The Little "God Of War" Planet

A Sony não quer nada “pequeno” na divulgação de The Little Big Planet. Veja pelas imagens acima e um video no GameTrailers.

Sengoku Basara Anime (Devil King)

O jogo Sengoku Basara vai virar anime nas mão do estudio Production IG (Ghost in the Shell). Como vai ficar as lutas entre os personagens e todos os inimigos que consagrou o jogo?!
Respostas em breve.
[youtube=http://br.youtube.com/watch?v=y6OFLgHWKQQ&feature=related]

Fonte: Moon Phase

Sengoku Basara Opening
[youtube=http://br.youtube.com/watch?v=Z1Q3lNZ6LQ0]

Contra: Shattered Soldier


Contra nasceu em 1987 como um arcade, ganhou fama no NES e, posteriormente no SNES, com a sequência Super Contra: The Aliens Wars. Com a chegada dos gráficos 3D, a série ficou adormecida, mas um bom guerrilheiro nunca se aposenta.
Apesar de usar gráficos 3D, Contra: Shattered Soldier mantém toda a ação 2D lateral que fez da série um sucesso. No entanto, o game conta com alguns truques interessantes de câmera. Ao encontrar um chefe de fase, por exemplo, o ângulo da câmera muda para que você combata o vilão numa perspectiva 3D.
O jogo conta com dois personagens, Bill, figurinha carimbada da série, e a novata Lucia. Outra novidade de Shattered Soldier é que as armas não possuem power ups para deixá-las mais potentes. Ao invés disso, o jogador terá a possibilidade de carregar três armas diferentes e trocá-las no momento que achar conveniente.
Shattered Soldier também traz um sistema de recompensas que é medido pela porcentagem de inimigos abatidos por fase. Se sua performance for alta, segredos são destravados no final de cada nível.  Veja os “truques” na pagina Dicas On Line.
[youtube=http://br.youtube.com/watch?v=-a58tqW5CcA&feature=related]
Muitos amaram esse jogo e, mesmo assim, muitos outros jogadores odiaram. Esse jogo é feito no estilo clássico, utiliza uma engine gráfica limitada e é mais difícil do que sair do inferno. 😉

Lançamento: 22/10/2002 
Gênero: Tiro 
Distribuidor: Konami 
Desenvolvedor: KCET
  • Produtor: Nobuya Nakazato
  • Diretor: Nobuya Nakazato
  • Compositor: Sota Fujimori
  • Produtor: Gozo Kitao
  • Compositor: Akira Yamaoka

Download:
http://www.megaupload.com/?d=OA7GQUF6
http://www.megaupload.com/?d=I6GBB7K5
http://www.megaupload.com/?d=OMCKB79L
ou
http://rapidshare.de/files/32455651/contra…ldier.part1.rar
http://rapidshare.de/files/32454072/contra…ldier.part2.rar
http://rapidshare.de/files/32453001/contra…ldier.part3.rar
ou
BTjunkie e SumoTorrent.

Fonte e muito mis informações: Contra Headquarters

Loja de Games Antigos – Tokyo

[youtube=http://br.youtube.com/watch?v=IDwEsrOwBLI&feature=related]
Essa é a loja dos sonhos para que gosta de games, principalmente games antigos. São 2 andares de consoles, acessórios, revistas, jogos, etc. e 1 andar com jogos do MAME pra descontrair.
Aproveitando segue outros videos sobre o assunto:

Museu do Videogame EPTV
[youtube=http://br.youtube.com/watch?v=e3siZR9-ePE&eurl=http://museumdosgames.blogspot.com/search/label/V%C3%ADdeos]

Maniacos por Video Games Antigos
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O mercado de jogos eletrônicos no Brasil
[youtube=http://br.youtube.com/watch?v=NLJ9fkSmd18&feature=related]

Custom Guitar Hero – Transformers

[youtube=http://br.youtube.com/watch?v=kWMmbP_7IRA&eurl=http://kotaku.com/5059766/guitar-hero-custom-track-of-the-touch]
Se você viveu nos anos 80, assim como eu, sabe que essa música significa muito.

O Último Unicórnio

Para quem curtiu a extinta TV Manchete nos anos 80, havia um longa animado que era muito comum ser exibido na emissora. Trata-se de “O Último Unicórnio” (The Last Unicorn), lançado em 1982 num período rico em filmes animados com temática mais sombria como o caso de “A Ratinha Valente” de Don Bluth, “O Caldeirão Mágico” da Disney e “O Cristal Encantado” de Jim Henson.

O filme é baseado na obra original de Peter S. Beagles (que adaptou o livro de 1968 para a animação), e conta uma história fantástica sobre a saga do último unicórnio que, por um imprevisto, é transformado numa mulher (Amalthea) e precisa retornar a sua forma original para cumprir seu destino. Daria para analisar a história do filme por diversas maneiras. Uma que é um belo filme na tradição de outros animados onde os personagens precisam mudar ou sem querer mudam o destino de uma terra sombria para um mundo melhor. Outra é verificar a ambientação um tanto etérea (o que faz lembrar muito o cult “A História sem fim”). Temos vários animados assim, podendo citar as versões animadas de “O Senhor dos Anéis” ou mesmo “O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa”.

Produzido pela Rankin/Bass e tendo como diretores os próprios Jules Bass e Arthur Rankin Jr., o animado conta com as vozes (no original) de Alan Arkin (Schmendrick, o feiticeiro), Jeff Bridges (Príncipe Lir), Mia Farrow (unicórnio/Amalthea), Robert Klein (borboleta), Christopher Lee (Rei Haggard) – que também dublou o rei na versão alemã, Angela Lansbury (Mãe Fortuna), e a presença rápida de Paul Frees (voz que os fãs de Disney conhecem da atração “The Haunted Mansion” e como Ludovico Von Pato no original) faz a voz do mago Mabruk. É bom registrar que a dublagem brasileira era excelente.

A parte musical é um tópico a parte. As canções e a trilha tornaram-se cult após a exibição do filme. A música ficou a cargo de Jimmy Webb e do grupo musical “America”. A direção de arte é muito interessante trazendo cenários belíssimos desde a floresta sombria, o “circo” da Mãe Fortuna e o castelo do rei, tudo é muito bem concebido. Na parte da animação, talvez a maior reclamação seja que ela não possui muita fluidez. Mas é preciso ter em mente que o orçamento da produção foi muito abaixo se comparado aos padrões da concorrência. Então é possível observar algumas limitações inclusive falta de sincronia dos lábios com certas falas. Por outro lado, é impressionante o resultado animado quando se vê as sequências envolvendo o gigantesco Touro Vermelho, perseguidor de unicórnios. E no final as dezenas de unicórnios correndo na praia – sem uso de CGI (animação por computador).

Falando em animação mais limitada, o filme é um híbrido entre animação do estilo ocidental e japonês. E isso faz muito sentido. “O Último Unicórnio” foi animado no estúdio Topcraft situado no Japão. Os diretores-produtores Rankin/Bass já haviam usado o estúdio para produzir animações para televisão como “O Hobbit” e “O Retorno do Rei”. Mas a relação com a Topcraft em “Unicórnio” foi bem mais abrangente. Curiosamente logo após este filme, o próximo projeto do estúdio japonês foi com o diretor Hayao Miyazaki, que fazia “Nausicaa of the Valley of Wind”. E o resto é história.

Melancólico, sombrio, mas ainda assim divertido e com pitadas de aventura, “O Último Unicórnio” traz muitas mensagens. O livro mesmo já trazia muito simbolismo religioso e do século 14 somado a elementos mais modernos – isso foi feito para não fazer a história pertencer a uma determinada época. Vários personagens são afetados de alguma forma pelo destino. Schmendrick não pode escapar do destino de se tornar um mago verdadeiro porque seu professor, digamos, o amaldiçoou a ter vida eterna até que isso ocorresse. O prícipe Lir é forçado a fazer coisas para cumprir a profecia de destruição do reino de seu pai Haggard. E mesmo a estranha Mãe Fortuna parece conhecer seu destino mortal envolvendo a maligna harpia e, mesmo assim, não tenta escapar. Há outras mensagens satíricas envolvendo a tragédia grega, personagens de Robin Hood e histórias medievais, como quando um personagem se desculpa por ter matado o dragão.

Mesmo o final do filme é bem a antítese do que seria a fórmula normal da maioria dos filmes animados. Como diz Schmendrick: “Não existem finais felizes porque nada termina”.

The Last Unicorn Trailer
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Onde baixar: Fansubber.org

Caverna do Dragão (Dungeons & Dragons)

Caverna do Dragão (Dungeons & Dragons) foi uma famosa série norte-americana de desenho animado produzida pela Marvel Comics em associação à Dungeons e Dragons Corporation. A série, inspirada no famoso jogo de RPG Dungeons & Dragons, possui 27 episódios, todos eles exibidos originalmente entre os anos de 1983 e 1986. Os episódios foram transmitidos pela rede norte-americana de televisão CBS durante três temporadas seguidas e no Brasil, pela Rede Globo. O produtor do desenho foi Gary Gygax, um dos autores originais do jogo Dungeons & Dragons.

História

A abertura do primeiro ano da série mostra um grupo de jovens em um parque de diversões, embarcando em uma montanha russa chamada Dungeons & Dragons. Contudo, durante o passeio um portal se abre e traga o carrinho onde eles estavam para um outro mundo, no qual aparecem trajando outras roupas e recebendo logo em seguida armas mágicas de alguém que se apresenta como Mestre dos Magos (Dungeon Master, no original, termo também presente nos jogos de RPG que deram origem à série). A partir daí, os jovens passam por uma série de aventuras em busca de uma forma de voltar para casa, nas quais o Vingador, um mago maléfico, tenta a todo custo tomar as armas mágicas dos jovens.

Os personagens

Hank, Eric, Sheila, Presto, Diana e Bobby são os jovens que estavam no carrinho de montanha-russa que foi tragado por um portal. No outro mundo, chamado simplesmente de “Reino”, eles conhecem o Mestre dos Magos, um guia que os auxilia na sobrevivência naquele ambiente hostil; Uni, um filhote de unicórnio aparentemente órfão, que se torna o mascote dos personagens; O Vingador, um ditador maléfico que tenta tomar as armas mágicas dos jovens; O Demônio das Sombras, outro personagem recorrente, atua como aliado e comparsa do Vingador. Tiamat é um terrível dragão de 5 cabeças mais poderoso que o Vingador, que possui grande temor por ele.

Cada um dos 6 personagens principais receberam armas mágicas do mestre dos magos (que seria como um mestre de RPG) adquirindo classes de personagens da 1a. edição do Advanced Dungeons & Dragons.

  • Hank (Ranger) recebeu um arco mágico capaz de criar flechas de energias, que podem ser esticadas, dobradas ou até mesmo para cortar objetos.
  • Eric (Guerreiro) recebeu um poderoso escudo que o protege contra ataques mágicos.
  • Sheila (Ladra) recebeu um capuz que lhe dá invisibilidade.
  • Presto (Mago) recebeu um chapéu de feiticeiro, do qual pode ser retirados objetos e magias aleatórias, geralmente lhe dao coisas como espelhos, flores, perucas, bolas entre outros, na qual servem para algo.
  • Diana (Acrobata) recebeu um bastão, usado em salto olímpico de altura, que a ajuda fazer acrobacia. É tao flexível quanto as flechas de Hank. O bastão ainda pode se regenerar após ser quebrado.
  • Bobby (Bárbaro) recebeu um tacape. O seu golpe é muito forte, sendo capaz de quebrar pedras e até mesmo de criar pequenos tremores de terra.

A série

O desenho possui várias referências ao universo do jogo Dungeons & Dragons, e da sua fonte de inspiração, os romances e contos de J.R.R. Tolkien. Apesar do enorme sucesso do desenho, especialmente no Brasil, a série foi cancelada, fato explicado pelo produtor Gary Gygax:

“Em 1985, a equipe responsável pelo desenho se reuniu com os executivos da temporada seguinte. Os seis jovens – mais velhos e mais experientes – seriam chamados de volta ao mundo da Caverna do Dragão pelo Mestre dos Magos. Foram concebidos três scripts do desenho, e eu até aprovei um deles. Mas algumas dificuldades surgiram. A D&D Corp. fechou e a CBS com a Marvel decidiram não continuar mais com o desenho. A nova série foi cancelada antes mesmo de ser produzida.”

Como o último episódio da terceira temporada não deu resolução à história da série, há muita curiosidade e especulação em torno do motivo pelo qual não era exibido o episódio final, o que gerou um famoso e bizarro boato.

O último episódio

Em meados dos anos 90, circulou na internet um rumor de que o último episódio da série teria sido vetado por sua assombrosa revelação: na verdade, os personagens do desenho já estariam mortos desde o primeiro episódio, devido a um acidente no carrinho de montanha russa no qual embarcaram. Os meninos teriam sido mandados ao Inferno, sendo o Mestre dos Magos e o Vingador, as duas faces de um mesmo ser demoníaco, capaz de oferecer esperança e temor em um processo de crescente agonia psicológica. O boato ainda afirma que o dócil unicórnio Uni seria um agente espião, eventualmente responsável por impedir os meninos de regressar ao seu mundo. De tão famoso, o boato pôs em evidência os criadores da série, entre eles o roteirista Mark Evanier:

“Isto é totalmente falso! Apesar de vários possíveis finais terem sido discutidos, nenhum último episódio foi produzido de fato.”

Outro escritor, Michael Reaves, roteirista de sete episódios, complementa:

“Caverna do Dragão foi um desenho altamente sombrio para a sua época – tanto quanto é Gárgulas nos anos 90. Nós o levamos o mais distante que era possível para um programa infantil”. (…) “Os garotos não ficaram presos no inferno, nem o Mestre dos Magos é o demônio ou coisa parecida. Essa história toda é absurda.”

Michael Reaves foi o escritor daquele que, ao menos em script, é o final oficial das aventuras de Caverna do Dragão, tendo sido concebido antes mesmo do cancelamento da série.

O episódio inicia com os seis garotos enfrentando uma hidra. O Mestre dos Magos aparece durante a briga mas se recusa a ajudá-los, o que causa estranhamento geral. Mais tarde, o Vingador surge e apresenta uma maneira para a turma voltar ao seu mundo: encontrar uma chave escondida e arremessá-la em um abismo. A proposta faz o grupo se dividir em dois (Eric, Presto e Sheila de um lado e Hank, Bobby, Diana e Uni do outro). Após quase morrerem em um vulcão, eles se juntam novamente e encontram a tal chave dentro de um sarcófago com a imagem do Vingador. Ao serem atacados por uma ameba gigante, Eric usa a chave em uma fechadura e salva seus amigos da morte certa. Isso faz o Vingador se transformar em sua forma real (um cavaleiro) e se revela filho do Mestre dos Magos. Com o vilão libertado, os garotos ganham a opção de voltar para seus lares. O episódio termina sem o espectador saber se eles retornaram ou não para a Terra, deixando aí o espaço para uma continuação na temporada seguinte. “Fonte do episódio: http://www.pitako.com.br/node/192

A série esta disponivel no site RipForce BR e veja também: Caverna do Dragão – O Filme e Toca do Dragão.

Mega Man 9 – Jogue com o Proto Man

A Capcom não está para brincadeiras, mal lançou Mega Man 9 nas redes do PS3, Wii e X box, e já está disponibilizando downloads extras para o jogo!? Sim, atualizações para um jogo de NES!!!
Serão 2 atualizações, uma fase “sem fim”, isso mesmo, onde o seu objetivo é fazer o maior numero de pontos antes de morrer e o segundo e mais interessante jogar com Proto Man!!!
[youtube=http://br.youtube.com/watch?v=5F7Os3YrmDg]
Os downloads estão disponiveis hoje no Wii, amanhã no X box e nesta quinta para o PS3.

Mega Man 9 Video Review
[youtube=http://br.youtube.com/watch?v=txdYyzdSRTk]

Veja também: Mega Man IX – Novas Imagens

Extra:
Creio que não demorará para surgir um hack idêntico ao jogo que estará disponível nas redes do PS3, x360 e Wii. Um indicativo de que isso logo ocorrerá é uma nova ROM de NES que reproduz com perfeição músicas que fazem parte da OST de Megaman 9.

Quem tiver curiosidade, baixe: Megaman 9 NSF Cover.zip

Ico – Yawara! Style

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Veja a original:
[youtube=http://br.youtube.com/watch?v=kAmMSDlXtv4]

Robert Kirkman Vs. Brian Michael Bendis

 

Desde que Robert Kirkman provocou os criadores de quadrinhos com um vídeo, em agosto, vários dos grandes nomes da HQs norte-americanas têm rebatido os argumentos do autor de Invencível. Um dos que mais comenta o assunto é o escritor Brian Michael Bendis, o grande nome atual da Marvel. Assim, a Baltimore Comic Con convidou Kirkman e Bendis para debater o tema, em frente ao público.

A posição de Kirkman: os grandes criadores de HQ deveriam concentrar-se em trabalho autoral, sob o qual retêm os direitos sobre personagens e publicação. Assim, podem fazer mais dinheiro a longo prazo, vendendo suas criações para Hollywood ou para a TV e escrevendo ou desenhando o que realmente gostam. E mais: editoras como Marvel e DC, cujos criadores contratados abrem mão de seus direitos autorais, deveriam publicar mais material para crianças, garantindo a renovação do mercado.

A posição de Bendis: são poucos os criadores que realmente conseguem o sucesso com trabalho autoral. A maioria das HQs desse tipo vende muito pouco e não sustenta uma carreira. Vale a pena, sim, continuar trabalhando para as grandes editoras enquanto se mantém um trabalho autoral paralelo – o que é algo que demanda muito trabalho e também é para poucos.

Os dois têm biografias distintas, mas de sucesso. Bendis era cartunista de jornal e publicava HQs autorais independentes no início dos anos 90, de sucesso de crítica e baixíssimas vendas. Foi contratado pela Marvel no final da década, como escritor, e hoje é o nome mais requisitado da editora (Homem-Aranha Ultimate, Novos Vingadores, Dark Avengers, Spider-Woman). Mantém um projeto autoral, a série Powers, editada (a convite) pela Marvel.

Kirkman começou a publicar HQs independentes em meados dos anos 90, mas só começou a fazer sucesso com duas séries autorais que lançou na Image: Invencível e Os Mortos-Vivos. Seu destaque na crítica levou-o a trabalhos na Marvel, como as minisséries Zumbis Marvel. Recentemente, ele virou sócio e editor-chefe da Image Comics, abandonando todos os trabalhos em outras editoras.

O debate foi amistoso, apesar de um não concordar com o outro. E, como os fãs queriam ver sangue, os dois criadores resolveram trocar algumas farpas sonoras (e gestuais) durante o debate – para animar a galera. Após as apresentações, Kirkman pegou o microfone, conferiu se não havia crianças na platéia e soltou um leve “fuck you” para Bendis. Os dois trocaram vários “fuck you” antes da conversa realmente começar.

Bendis lançava a maioria dos tópicos. Começou a usar a metáfora do “ar rarefeito” para referir-se aos poucos criadores que conseguem manter uma carreira nas grandes editoras e trabalhos autorais – como ele, Kirkman, Ed Brubaker (Demolidor, Criminal), Mark Millar (Kick-Ass, Quarteto Fantástico) e Grant Morrison (Final Crisis, We3) -, que estão no topo das listas dos fãs.

Kirkman: “Esse ar rarefeito é tão delicioso que todo mundo deveria aproveitar junto. O cheiro é ótimo.” Bendis: “Cheira a Quesada” (a Marvel de Joe Quesada contrata a maioria dos grandes nomes das HQs atuais). Kirkman: “Na verdade, não cheira, e fico feliz por isso.” O editor da Image ressaltou o caso dos Irmãos Luna (Ultra, Girls), que vivem somente de quadrinhos autorais.

Passaram a um exemplo hipotético: “o cara que escreve Arqueiro Verde”, para ficar em um personagem de propriedade de uma grande editora, sem grande destaque crítico. Kirkman defende que é o tipo de escritor que deveria ser convencido a passar para o lado das HQs autorais. Já Bendis defende que há autores no mercado que só estão interessados em ficar escrevendo séries tipo Arqueiro Verde e garantir seu salário. Se tiverem interesse, podem manter um trabalho autoral paralelo.

Os dois ressaltaram suas próprias biografias para justificar seus argumentos – mesmo que para posições contrárias. Bendis ressaltou que passou anos com trabalhos extras enquanto fazia HQ independente, para poder se manter financeiramente antes do sucesso chegar. Kirkman mostrou o sucesso de suas séries Invencível e Mortos-Vivos em gráficos de vendas. Bendis ressaltou que Os Mortos-Vivos subiu consideravelmente em vendas após Kirkman lançar Zumbis Marvel, um trabalho não-autoral em uma grande editora.

A discussão seguiu sem ninguém mudar de idéia. Ao final, os dois concordaram em uma coisa: quem, na platéia, estivesse estimulado pelo debate, deveria correr para um computador para começar a escrever “algo fantástico”. Bendis: “É isso que eu espero: que qualquer um de vocês vá criar algo espetacular”.

O melhor momento do debate foi quando Kirkman, no máximo do sarcasmo, soltou: “Você acaba de anunciar Dark Avengers, né? Que sensacional! Uma nova série dos VINGADORES! Quem imaginaria? E eles são sombrios? Vai ser sombrio! Que gibi legal para dar para o meu filho!”

Bendis apenas coçou o nariz com o dedo médio. A platéia veio abaixo. Veja o debate:
[youtube=http://br.youtube.com/watch?v=HFWn54RbDa0]
Fonte: Omelete