Preview – Dragon Ball Z Kinect

Apesar da tecnologia avançada aplicada na criação do Kinect, um “controle” que mistura sensores de movimento com câmera e reconhecimento de voz, o conceito básico de um game para este aparelho é até que bem simples. Você precisa se mover na frente dele e todos os seus movimentos precisam ser reconhecidos, bem interpretados e gerarem uma resposta na tela de jogo.
O game pode ser algo simples como mexer apenas as suas mãos, mas se o sensor não estiver bem calibrado para isso, a qualidade dos gráficos ou o som perdem importância e ele falha miseravelmente no fator mais importante: a diversão.
A história de Dragon Ball criada pelo desenhista Akira Toriyama vai de comédia a ação, mostrando personagens interessantes que crescem e até se casam. O mangá começou a ser publicado no Japão em 1985, e anos depois era sucesso no mundo inteiro. No Brasil, apesar de já ter sido publicado infinitas vezes, ainda persiste nas bancas de revistas. Com essa fama toda vieram os jogos de videogame que atualmente são mais de 80 e já saíram para praticamente todos os consoles existentes no mercado.

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O Kinect foi lançado em 2010 e um game de Dragon Ball Z para ele sempre pareceu aos jogadores algo difícil de engolir. Afinal, como fazer um game de luta usando um sensor de movimento sem que o jogador quebrasse a casa inteira tentando soltar raios pelas mãos e dar superpulos. Para nossa surpresa a Namco Bandai anunciou Dragon Ball Z Kinect e a primeira impressão que tivemos é a de que o jogo é só mais uma daquelas bombas como tantas outras que já saíram para o Xbox 360.

Por isso a única maneira de uma prévia deste game existir seria colocando as mãos na massa. Para a nossa sorte, e por cortesia da Namco Bandai, pudemos testar uma versão não-finalizada em primeira mão e, por incrível que pareça, nos divertimos.

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Dragon Ball Z Kinect é um game de luta bobinho que usa os seus movimentos corporais para acionar os golpes dos personagens na tela e a forma de se jogar é a menos complicada possível. Você escolhe seu personagem e o adversário em uma gama de mais de 20, depois o cenário (montanhas, campos, o planeta Namekusei) e se prepara para a batalha. Com movimentos simples, é possível dar socos e soltar raios, já para saltar como um Saiyajin é preciso pular de verdade. Além disso, existem os golpes especiais. Para soltar o famosos Kamehame-ha de Goku, por exemplo, é necessário copiar a mesma posição que o personagem faz no desenhoanimado.

Da mesma maneira, para desviar dos golpes adversários é preciso se mexer no momento certo e na hora certa. A sensação de jogar é a mesma de estar na frente de um Dance Central bem menos frenético, mas o resultado final é divertido. Apesar de ter que jogar apenas um de cada vez, em uma roda de amigos é fácil das boas risadas da situação. Quem curte a série vai se sentir bem dando golpes superpoderosos como aqueles das histórias de Akira Toriyama.

Aliás, a Namco Bandai tomou um cuidado especial com os fãs acrescentando bastante conteúdo ao game. Ele virá com um modo história, onde você ajudará os guerreiros a derrotarem vilões como Freeza, Cell, Majin Buu, entre outros.

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Inicialmente, o game virá com cerca de 20 personagens habilitados, mas a empresa vai liberar com o tempo alguns QR Codes (aqueles quadradinhos que tem a mesma função de um código de barras) que ao serem mostrados para o Kinect liberam mais e mais personagens até um total de 50. Entre estes lutadores estará a versão Super Saiyajin de Bardock, o pai de Goku, que apareceu em um especial inedito no Brasil, que foi lançado em 2011 no Japão. Essa animação também estará inclusa no game, mas provavelmente em inglês.

Dragon Ball Z Kinect chega as lojas brasileiras em outubro e a Namco Bandai prometeu mais novidades até lá.

fonte: Playtv

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