Por trás das asas
Cap.5:Complicado
A tempestade estava forte e era traiçoeira.Por mais que segurassemos as velas não conseguiamos sustentá-las por muito tempo.A tripulação já estava exausta,o barco parecia não suportar mais sendo então quebrado em dois tempo depois.Cada um corria pra um lado tentando buscar refúgio.As sereias carregavam para o fundor do mar todos os rapazes que podiam seduzir,mesmo em um momento como aqueles.Célsius e Sélius estavam firmes,eles sabiam que coisa pior estava por vir e que talvez não houvesse resgate.Minhas asas não aguentariam naquela tempestade.A muito já haviam se enfraquecido,por renegá-las deixei-as de usar,elas então,enfraqueceram.Redeath queria não ter de ceifar muitas almas,não naquele momento.Então dispôs de suas habilidades mesmo sabem que estaria por demais enfraquecido para nos trasnportar até a ilha destinada.Sabia,eu que ele não queria usar esse poder pelo simples fato de poder ficar sem seus poderes por tempo indeterminado,praticamente um humano.Ele era um ceifador ainda jovem,Havia apenas 5 séculos,4décadas e 3 anos que ouvera nascido.Pouca coisa…Para os anjos,claro.
Chegamos em uma ilha deserta,aparentemente.Redeath logo despencou no chão.Auqele não era sob hipotese alguma nosso destino.Este estava ainda mais longinguo.Tinhamos que chegar a Cingapura e conseguir embarcar em um navio pirata.Estava esperando que Célsius e Sélius tivessem alguma ideia.Contudo,em matéria de força eles eram os melhores ,inteligência já era outro departamento.Redeath começou a perde seu brilho,deitei-oapropriadamente.retirei minha sobretudo e coloquei de encosto para a cabeça dele.Ele estava voltando a forma humana.Uma coisa que ninguém sabia era que Redeath é um humano,porém tirou a vida de um ceifador,proeza muito dificil,mas ele conseguiu e em troca conquistou seus poderes,só que quando fica fraco ele volta a forma humana,dependendo da situação,ele não volta a se torna o anjo da morte e se isso ocorrer,ele morre.Mas se sua morte não for a predestinada,dua alma sucumbe num limbo,onde não há redenção e nem quem o condene a ‘forca’,apenas deixa de existir.
Deixei Célsius e Sélius tomando conta de Redeath e fui em busca de mantimentos.Mata densa de pântano extenso.Adorava ficar no meio daquela água lamacenta,oh!Eu era muito feliz com isso.Inclusive quando insetos queria me comer…e principalmente,quando eram ‘insetos’ gigantes.
“Não me bastava sereias,vikings e piratas!Tem que ter inimigos adicionais!”
Eu já estava nervoso!Havia acabado de aparecer um tipo de dinossauro,réptil sei lá que inferno era aquilo que estava vindo na minha direção.Só dava para ver as escamas que apareciam serpentiando pela supefície vagamente.Foi quando a criatura resolveu mostrar sua cara.Era uma puta ‘duma’ serpente marinha.Com um bafo que sinceramente,eu desejava não ter sentido.
Eu me perguntava como aquela serpente ficava ali,provavelmente também sobrevivia na terra,já que estava no pântano e não no mar,era bem capaz de ser apenas uma filhoti.Se uma filhoti já tinha 12 metros de cumprimento,imagina a mãe disso?Eu sinceramente,não queria mas é nem saber.Olhei para aquele bixo e lembrei que seu sangue tinha um grande poder curativo.Talvez se eu conseguisse coletar um pouco conseguisse salvar o Redeath.
#Suspiro#
“Ah cara vai dá muito trabalho…Mas fazer o que?”
O truque é não se intimidar,só eu estava com muita mas muita mesmo…preguiça.O bicho estava pronto para me engolir,enquanto ele vinha lançando todo o corpo para cima de mim,abrindo a boca repleta de dentes bastante afiados eu invocava os poderes concedidos pelo inferno.Uma chama flamejante,que tudo derretia.Eu não queria matar aquele filhoti,então tive 5 segundos para pensar em outras coisa.Dei um salto e pulei por cima da serpente,caminhando pelas escamas onde tinha espinhos calcificados.Minhas unhas cumpridas lhe causaram um corte ligeiro em uma parte do corpo esguio.Não era suficiente e eu nem teria onde colocar mesmo se fosse.Eu precisava de algo com formato de cuia e de um corte mais profundo.Sendo assim precisava de tempo.Pulei de suas escamas para uma árvore,de cima dava para ver uma floresta densa com algumas partes de terra,dando á um morro pedregoso.Asas pra que te quero.Estava molhado e pesado mas nessa hora teria de funcionar.Invoquei minhas asas.Elas não eram brancas e vividas como de um anjo remanescente do senhor e muito menos infernais,vermelhas banhadas de sangue como as dos anjos caídos provenientes de Lúcifer.Elas eram negras azuladas,como o brilho da noite.Era de toda forma,a cor mais neutra a que se puderá considerar.Voei,meus cabelos negros longos,desgrenhados no vento,talvez me davam um ar de princípe da morte,os meus olhos profundos esverdeados quase que azuis,tão inoscentes quanto os de um serial killer.Eu achava isso irado em mim,eu sou completo narcisista eu confesso.Meus lindos e belos músculos,não sou eu que digo que são lindos,são as minhas muitas amantes.É lindo estar na cama com uma bela dama que te elogia,chamnado-me de forte,mascúlo,lindo,sexy… e eu, em tamanha modéstia diz “eu sei…” que sou lindo,maravilhoso.Se eu fosse uma mulher,eu me pegaria.As minhas asas quando não estão arm,adas viram uma tatuagem,de asas,o que é muito original,mas em desenhos célticos,o que acaba sendo místico mas é necessário,imagina se vissem minhas asas?Eu estaria ‘morto’ talvez.
Voei até o penhacos de pedras rochosas,isso foi um pleonasmo?Não sei mas eu fui.Lá tinham coqueiros,entao eu tomei um e com o quem restava me dei uma cuia.Mas a polemica era…Como eu pegaria o sangue?O único modo de causar um corte tão profundo numa serpente do mar era com seu próprio dente,eu não queria matar aquele filhote para arrancar-lhe o dente.Sem falar na sua mãe,que concerteza não deveria ser pequena e me perseguiria até no inferno se fosse possível.Se eu morrer no passado,por mais inútil que eu seja a história pode se alterar,ou talvez não!Porém de qualquer forma…Eu não queria morrer sem antes vê-la…
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