SAINT SEIYA – Guerra Mitológica contra os deuses astecas

Encontrei esse projeto na net, escrito Mystic Trainer  num forum, achei incrivelmente interessante e bem elaborado, rs mas sou suspeito em falar,afinal sou fascinado por historia e mitologia. Realmente seria uma batalha épica!

 SAINT SEIYA – Guerra Mitológica contra os deuses astecas

Mensagem por Mystic Trainer em Sex 08 Out 2010, 19:57

No século XVI, a era dos grandes descobrimentos dos novos mundos, povos e riquezas eram trazidos para os seus países para exibirem os seus achados gloriosos.

Em Espanha, o explorador Fernando Cortez foi ordenado pelo rei para encontrar um novo mundo e marcar território pela glória espanhola, a população aplaudia-o, dentro da tripulação escolhida por entre os melhores, uma mulher estava a bordo do navio enviado pelo Grande Mestre, sobre uma terrível premonição que toda a humanidade seria destruída e uma nova seria criada.

Vários dias em alto mar, via-se por fim a tão desejada terra, o navio é atracado no Golfe de México, os marinheiros são deixados para trás, Cortez monta o seu cavalo branco com o seu exército com as espingardas e armaduras, a tal mulher estava disfarçada entre os soldados, no seu caminho a galopar vê uma selva e animais exóticos jamais vistos.

Por fim, encontra uma civilização totalmente distinta da sua, a cidade de Tenochtitlan, estes tinham roupas diferentes, usavam brincos de ouro, os seus templos eram pirâmides em adoração às suas divindades, a cidade era feita de ouro e fascinou imenso, o ganancioso Fernando Cortez, um dos guardas do povo asteca, vai até ao seu soberano, Montezuma II da vinda de estranhos.

Montezuma II vai até aos estranhos, ao dirigir para Cortez, acredita que diante de seus olhares está o seu deus Quetzacoatl, ajoelha-se perante ele, e faz dele o seu legítimo deus, com um grande banquete seguido de um sacrifício em honra dele.

De nada serviu aquelas oferendas, ele queria era ouro e mais ouro, o seu seguidor leva-o ao seu templo, nas paredes estavas esculpidas em hieróglifos astecas que contavam a história dos deuses como também a criação do mundo, uma parte descreve mostrando uma imagem sua usando uma estranha armadura de uma serpente alada que ele seria o governador de um quinto mundo e novos seres humanos seriam criados, o rei e ele vêm uma gigantesca porta com a imagem de Quetzacoatl, toca na porta dourada, com o seu toque é aberta, lá estava a estátua dourada do deus serpente com asas, Cortez está maravilhado com a estátua, apalpa-a e assim o ouro que cobria é quebrado, assim aparece uma armadura feita de matéria de sangue dos sacrifícios em honra do deus com cor verde e as asas vermelhas, a armadura é dividida em várias partes, ao usar a armadura, Cortez é possuído pelo espírito da divindade.

O deus vira-se para Montezuma II das suas mãos penetra o corpo e arranca o coração, ainda fresco com o sangue a pingar, come-o. Da saída do templo, anuncia que está descontente com essa raça, pretende exterminá-la criando uma nova e também um novo mundo em que ele é o rei, os soldados espanhóis não percebem o que ele dizia, os guerreiros astecas matam-nos com as suas lanças, os corações são arrancados, oferecem ao seu deus na libertação às outras deidaras como Tlaloc, divindade das tempestades; Ehecatl, do vento e Phatecatl, da medicina.

A mulher que estava entre os soldados, era a Amazona de Pomba que escapou a tempo, escreve num pequeno pergaminho a situação ocorrente e as coordenadas do local, trazia consigo a sua fiel amiga pomba que pede para entregar urgentemente a mensagem ao Grande, a viagem foi muito exaustiva e perigosa para um simples pombo, mas aquele pombo tinha sido treinado para essas ocasiões, por fim, chega ao seu destino, a pomba vai até ele, ao ler a mensagem contida convoca a União Geral para todos irem à Cidade de Tenochtitlan.

Graças aos corações que ressuscitaram mais deuses astecas, estes eram liderados por Quetzalcoatl, tendo como objectivo principal a aniquilação da raça humana, como também a destruição do mundo, para poder criar o quinto desejado e novos súbitos mais obedientes e devotos.

Então, dito a ordem, Tlaloc invoca as chuvas torrenciais, Ehecatl com os seus poderes eólicos cria furações gigantescos e Phatecatl, como médico, espalha as doenças mais mortíferas, infectando as plantas, animais e seres humanos.

Os protectores da humanidade chegam por fim à cidade indicada pelas coordenadas, lá são recebidos por fortes chuvas juntamente com furiosos ventos, os cadáveres no chão atingidos pelas doenças, a flora e a fauna degredadas, 41 Cavaleiros eram desta era sem Atena para os guiar, a deusa ausente foi substituída pelo Grande Mestre, um ex-Cavaleiro de Ouro que possuía todas as qualidades, virtudes e valores da Cavalaria.

O Grande Mestre conduz o exército ateniense, exige ao deus serpente que cessa as suas ordens, caso contrário uma Guerra Mitológica seria iniciada, a serpente emplumada propôs um jogo de bola asteca tradicional conhecido como “Ullamaliztli” de modo que haja um vencedor, o resultado seria o afastamento de um dos lados, o campo de jogo era na capital asteca, o campo era em formato de I com forma rectangular de 70cmX168cm.

Os Cavaleiros aceitam o desafio, Quetzacoatl chama os seus 7 melhores guerreiros para a partida, entre os 41 Cavaleiros, são escolhidos os mais robustos: do nível Bronze são 3; de Prata são 3 e de Ouro é somente 1. O deus manda aos seus adversários que retirem as suas Armaduras, assim como os seus guerreiros fazem o mesmo, os Cavaleiros usam os uniformes tradicionais com o nome Atena escrito em grego no peito de modo a distinguir entre eles.

Este jogo tinha sido inventado pelas divindades. Tlaloc explica que o objectivo é fazer com que a bola passa por anéis de pedra fixados nos dois lados do campo, que têm de golpear a bola com o antebraço, ombro, coxas e pernas evitando contacto físico entre os jogadores, as 4 deidaras sentam nas bancadas, o Grande Mestre e os outros na da frente, o tempo terminaria quando a sombra atingisse a linha, durante todo o jogo era jogado com rapidez perigosa, pois a bola era rebatida com muita força e velocidade. Os seus companheiros apoiavam pelo esforço deles, no entanto, do lado oposto, olhavam fixamente sem qualquer reacção, tal calma, era sinal de desconfiança, os Cavaleiros perderam por um ponto de diferença, o que não sabiam, que no final a equipa vencida era sacrificada, então Quetzalcoatl paraliza para não oferecerem resistência e cria uma barreira e Phatecatl faz com que os 7 corações sejam arrancados dos corpos na ressureição do deus guerreiro, Huitzilpochtli.

Tornando ainda mais difícil o conflito, graças à orientação de Huitzilpochtli aos soldados astecas que usavam trajes de jaguares e águia equipados com escudos e uma arma que servia apenas para ferir o inimigo. Os Cavaleiros de Bronze e de Prata lutavam contra eles, enquanto os de Ouro guerreavam para as divindades.

A guerra durou dias, semanas e meses. Nesta tempo, metade da Cavalaria já tinha sido vítima, os mais poderosos guerreiros dourados de nada podiam fazer contra os deuses astecas, todos os seus esforços eram inúteis, pois eles não sofriam quaisquer danos como arranhões ou até hematomas. O resto do mundo sofria tempestades torrenciais, ventos que faziam naufrágios e doenças que espalhavam principalmente pela Europa.

Numa das reuniões estratégicas na defensa à humanidade, é encontrado um prisioneiro asteca que pelas suas roupas era um sacerdote e pelas pinturas um herege. Ele apela ao Grande Mestre que permite ajudar, pois ele deseja selar os seus ídolos como desejo de vingança. O líder dos Cavaleiros expressa um ar desconfiado e ao mesmo tempo de curiosidade. Então, o exilado mostra estátuas dos seus deuses feitos por magia negra com um espaço em que cabia um coração, explica que para travá-los precisaria de um coração, sendo a energia vital que é o cosmo deles de guerreiros puros de forma a lacrar.

Esta solução exigia pelo menos 4 voluntários de modo a sacrificar e mostrar uma enorme coragem, mas para Quetzacoatl era necessário criar algo que o fechasse numa urna.

Por vontade própria, são 4 dourados escolhidos ao sacrifício. O sacerdote guia-os até ao templo, deitados numa mesa sem as Armaduras vestidas de trajes adequados, ele cita os cânticos do lacre e com uma adaga negra acerta no peito, retira os corações e coloca no espaço vazio das estátuas, das 4 os olhos emitem uma luz escarlate que puxem forçosamente os deuses e são fechados para sempre nas estátuas.

Emocionados com o altruísmo de seus companheiros, lutam desesperadamente contra o último, mas o seu poder acaba com o resto de Bronze, de Prata, somente os de Ouro sobreviverem, devido à resistência da Armadura, desta medida extrema, o Grande Mestre autoriza aos seus Cavaleiros para usarem a Atena’s Exclamation, hesitem perante o momento, porém se não fizeram, as usas escolhas seriam atormentadas pelos mortos no outro mundo.

Fazem em favor dos seres vivos e não da honra, duas poderosas Atena’s Exclamation são feitas e atingidas na serpente alada, já fraco e com danos na sua veste, o sacerdote asteca abre a urna, a alma de Quetzacoatl é aprisionada e com o seu sangue é selado para sempre, ele agradece aos defensores pela ajuda e que fará com que os artefactos divinos sejam encerrados num local que jamais o homem encontrará.

As imagens “reais” dos deuses astecas citados:





Por ordem das imagens:
1 – Quetzacoatl, deus serpente alada
2 – Ehecatl, deus do vento
3 – Patecatl, deus da medicina
4 – Huitzcol, deus da guerra
5 – Tlaloc, deus das tempestades

Imagens feitas por artistas

Expandir esta imagem


1. Huitzcol
2. Ehecatl
3. Quetzalcoatl
4. Tlaloc

Fanart de Davide

Deixe um comentário

Seu e-mail não será publicado.