Desde os primeiros dias do PS3 que o console foi assombrado pelas versões inferiores dos jogos multiplataforma. A dificuldade de programação do console foi a razão dada por algumas produtoras para esse acontecimento.
O próprio Shuhei Yoshida, presidente da Sony Worldwide Studios, admitiu essa característica do console numa entrevista com o Develop.
“Nós (os produtores) fomos as pessoas que tiveram de trabalhar no hardware do PS3 – era muito desafiante.”
“Era incrivelmente poderoso, mas quando soubemos das especificações quando o hardware estava quase pronto, descobrimos que era muito difícil de programar.”
“Imediatamente concentramos os nossos esforços para criar as bibliotecas de baixo-nível e motores para todas as nossas equipas first-party usarem. Em antecipação ao trabalho desafiante das produtoras do PS3, juntamos os engenheiros mais talentosos dos E.U.A. e Europa – pessoas da Naughty Dog e estúdios do Reino Unido – para nos concentrarmos em criar um único motor de jogo” explicou Shuhei Yoshida.
“Decidimos juntar aquelas pessoas todos e criar um motor de jogo verdadeiramente robusto para que todas as equipas o possam usar. Foi assim que mudamos a nossa aproximação para fazer jogos,” continuou ele.
Mas o problema ainda não estava resolvido.
“Percebemos depois, durante o ano de lançamento do PS3, que as third-party estavam a ter dificuldades em fazer jogos no PS3. Então pensamos, ‘temos estes motores de jogo que estamos a usar, e eles foram construídos para muitos designers diferentes usarem, então porque não dar estes motores’.”
Yoshida disse que com o PlayStation Move, a Sony vai continuar a ser “amiga” das produtoras com um controle por movimentos simples de trabalhar.
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